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Os polímatas enfrentam algumas incompreensões alheias. Costumam embaralhar definições, podendo ser chamados de:
1) Perdidos.
2) TDAH.
3) Confusos.
4) Desfocados.
O que muita gente não sabe é que o polímata é muito o contrário disso tudo. Ele ou ela quer tanto saber sobre várias coisas e tem tanta certeza que limitar seu campo de conhecimento é uma burrice, que costuma ser o pesadelo de pais, professores, chefes e companheiros. Afinal, que esperar de uma pessoa que salta de um campo a outro sem o menor sentido prático? Que hoje está estudando matemática, amanhã é design, depois francês e voltando para a matemática?
O mais comum é temer que o polímata seja um fracassado hesitante que não vai dar conta de nada na vida, ou um gênio aéreo, desses que nem amarrar o cadarço lembra.
Nada mais equivocado.
A marca do verdadeiro polímata é a capacidade de usar sua imensa curiosidade para a construção e materialização de projetos. O conhecimento pode ser mais que um fim em si mesmo. Ele passa a ser a ferramenta de CONEXÃO e INSIGHTS; e o modelo de sucessivas reinvenções de carreira.
Anna Flavia Ribeiro
Pesquisadora na Associação Polímata
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